Um estudo recente divulgado pelo IBGE mostrou que a pobreza no Brasil supostamente diminuiu em 2020. O Maranhão estaria entre os estados que tiveram a maior redução dos índices de pobreza do país. Mas, de fato, o que há por trás dos números tão comemorados pelo Governo Flávio Dino (PSB)?
Primeiramente, temos que afirmar que o cenário apontado pelo estudo não é de se comemorar, ao contrário, é extremamente aterrorizante: Cerca de 51 milhões de pessoas, ou 1 em cada 4 pessoas, sobrevive com menos de R$ 450 mensais no Brasil. A desigualdade salarial entre brancos e negros e entre homens e mulheres continua gritante: Um trabalhador branco tem rendimentos 73,3% maiores que trabalhadores negros enquanto os homens recebem em média 28,1% a mais que as mulheres.
O Maranhão continua sendo um dos estados mais pobres da Federação. Apesar da redução em 2020, após 6 anos de Governo Flávio Dino (PSB) o Maranhão era o estado com a maior proporção da sua população (14,4%) em situação de extrema pobreza, isto é, com rendimentos abaixo de 2 dólares por dia.
Uma leitura mais apurada dos dados mostra que os números só não são piores por causa do Auxilio Emergencial, programa social aprovado a contragosto de Bolsonaro/Guedes e fruto da pressão dos movimentos sociais e da eminente explosão social que vivia o país devido à fome e carestia. O Maranhão foi um dos Estados que mais tiveram beneficiários no programa e isso influenciou bastante na redução dos números da pobreza e da extrema pobreza, cenário que não se repetiu em 2021 quando o Auxilio Emergencial foi reduzido, nem se repetirá em 2022 quando o Auxilio deixou de existir.
Nós do PSTU acreditamos que programas sociais compensatórios como o Auxllio Emergencial são necessários, especialmente na crise do capital que o mundo vive hoje. Porém não resolverão os problemas estruturais da miséria, e em nosso caso, servem apenas para ocultar que o governo Flávio Dino mantém o Maranhão como um dos campeões da pobreza e da desigualdade.
Vale destacar que neste quadro herdado de décadas de Oligarquia Sarney no Maranhão, o governo Flávio Dino continua beneficiando os mesmos grupos: latifundiários, o agronegócio e os grandes projetos industriais. Quem não sabe que foi no governo Dino que surgiu o primeiro bilionário maranhense, o empresário Ilson Mateus, dono da rede de supermercados Mateus, que é um dos maiores beneficiários da política de isenções fiscais do governo?
Com ações até na Bolsa de Valores, é difícil imaginar a fortuna do grupo Mateus que hoje possui lojas em vários estados da região Norte e Nordeste. Contudo, dá para imaginar como seria se transformássemos todo este patrimônio obtido através da superexploração de seus trabalhadores em mais investimentos do Estado em saúde, educação, moradia e saneamento básico. Mais do que nunca, a superação da miséria e da pobreza do Maranhão passa por acabar com os privilégios dos super-ricos!
Primeiramente, temos que afirmar que o cenário apontado pelo estudo não é de se comemorar, ao contrário, é extremamente aterrorizante: Cerca de 51 milhões de pessoas, ou 1 em cada 4 pessoas, sobrevive com menos de R$ 450 mensais no Brasil. A desigualdade salarial entre brancos e negros e entre homens e mulheres continua gritante: Um trabalhador branco tem rendimentos 73,3% maiores que trabalhadores negros enquanto os homens recebem em média 28,1% a mais que as mulheres.
O Maranhão continua sendo um dos estados mais pobres da Federação. Apesar da redução em 2020, após 6 anos de Governo Flávio Dino (PSB) o Maranhão era o estado com a maior proporção da sua população (14,4%) em situação de extrema pobreza, isto é, com rendimentos abaixo de 2 dólares por dia.
Uma leitura mais apurada dos dados mostra que os números só não são piores por causa do Auxilio Emergencial, programa social aprovado a contragosto de Bolsonaro/Guedes e fruto da pressão dos movimentos sociais e da eminente explosão social que vivia o país devido à fome e carestia. O Maranhão foi um dos Estados que mais tiveram beneficiários no programa e isso influenciou bastante na redução dos números da pobreza e da extrema pobreza, cenário que não se repetiu em 2021 quando o Auxilio Emergencial foi reduzido, nem se repetirá em 2022 quando o Auxilio deixou de existir.
Nós do PSTU acreditamos que programas sociais compensatórios como o Auxllio Emergencial são necessários, especialmente na crise do capital que o mundo vive hoje. Porém não resolverão os problemas estruturais da miséria, e em nosso caso, servem apenas para ocultar que o governo Flávio Dino mantém o Maranhão como um dos campeões da pobreza e da desigualdade.
Vale destacar que neste quadro herdado de décadas de Oligarquia Sarney no Maranhão, o governo Flávio Dino continua beneficiando os mesmos grupos: latifundiários, o agronegócio e os grandes projetos industriais. Quem não sabe que foi no governo Dino que surgiu o primeiro bilionário maranhense, o empresário Ilson Mateus, dono da rede de supermercados Mateus, que é um dos maiores beneficiários da política de isenções fiscais do governo?
Com ações até na Bolsa de Valores, é difícil imaginar a fortuna do grupo Mateus que hoje possui lojas em vários estados da região Norte e Nordeste. Contudo, dá para imaginar como seria se transformássemos todo este patrimônio obtido através da superexploração de seus trabalhadores em mais investimentos do Estado em saúde, educação, moradia e saneamento básico. Mais do que nunca, a superação da miséria e da pobreza do Maranhão passa por acabar com os privilégios dos super-ricos!
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