quinta-feira, 20 de junho de 2013

Alta no preço dos alimentos atinge a mesa do maranhense: Quilo da farinha já chega a R$12!

Na última terça-feira (18 de junho), milhares de trabalhadores rurais de diversas partes do Estado e comunidades urbanas ameaçadas de despejo realizaram manifestação bloqueando a BR-135, via de acesso à capital São Luís. A manifestação foi ao INCRA exigir reforma agrária, fim dos despejos forçados e denunciar a violência no campo e na cidade. Segue abaixo a posição do PSTU sobre a questão do campo e a alta do preço dos alimentos. É imprescindível que estes setores entrem em cena e se unifiquem à juventude em luta neste momento.


Quem vai  às feiras e supermercados percebeu a alta dos preços dos alimentos. É a inflação tomando boa parte da renda das famílias e obrigando-as a mudar seus hábitos alimentares. No Maranhão, onde grande parte da população já faz sacrifícios para sobreviver, a alta dos alimentos atingiu alimentos típicos como o arroz e a farinha d'água.

De acordo com estudos da FGV, o arroz teve uma alta de 4,02% em junho e hoje é difícil encontrar farinha d'água nas feiras e mercados da capital a menos de R$12. Uma questão importante é que o Maranhão deixou de ser um grande produtor destas mercadorias para importar arroz do Suriname e mandioca do Pará.

Para o PSTU, a alta no preço dos alimentos é fruto da política do Governo Dilma para o campo que beneficia o agronegócio e do desmonte dos órgãos de pesquisa agrícola do Estado nos governos da Oligarquia Sarney. Empresas estatais responsáveis pela pesquisa e assistência técnica rural como a EMAPA e a EMATER foram destruídas, assim como outras empresas como a COPEMA, a CEMAR e o Banco do Estado.

A aliança da Oligarquia Sarney com os grandes latifundiários e o agronegócio vem atacando e assassinando quilombolas, ribeirinhos, indígenas e trabalhadores rurais que lutam pelas suas terras, determinando o fim da agricultura familiar no Maranhão e condenando à fome todos os dias milhares de maranhenses, enquanto garante enormes lucros aos fazendeiros de soja. Se de fato queremos derrotar a Oligarquia e suas práticas perversas não é possível nenhum acordo com o agronegócio, o maior responsável pela violência e miséria no campo.

Fora Oligarquia Sarney!
Contra a violência cometida pelo agronegócio no campo!
Reativação das empresas de pesquisa e assistência rural!
Unir trabalhadores do campo e cidade mais a juventude em uma só luta!

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