Ontem, 25 de junho,
cerca de 1000 manifestantes caminharam pelo centro de São Luís na
marcha Periferia Vai ao Centro. Eram quilombolas, indígenas,
militantes dos movimentos sociais, estudantil, central sindical como
a CSP Conlutas e sindicatos filiados
Também
estiveram presentes militantes de partidos de esquerda como o PSOL e
o PSTU. Todas essas organizações compõem do Comitê de
Mobilização Popular responsável pela convocatória do ato.
Manifestações culturais quilombolas se alternavam com as
intervenções políticas. Foi um dos primeiros atos em que as
demandas urbanas se somaram as demandas rurais.
Os
manifestantes denunciaram a política econômica da presidente Dilma
(PT) e de Roseana Sarney (PMDB) que só tem beneficiado os ricos,
sobretudo os banqueiros, empreiteiros e o agronegócio, em
detrimentos dos serviços públicos e das políticas sociais de
maneira geral.
As
organizações presentes iniciaram uma campanha aberta pela cassação
da governadora Roseana Sarney. Também foi feito exigências e
denuncias em relação a gestão do prefeito Edvaldo Holanda (PTC)
que mantem a mesma política de beneficiar o setor privado em nível
municipal, a exemplo do repasse de 12 milhões de reais para os
empresários do transporte coletivo de São Luís.
Os momentos mais
emocionantes do ato se deram com as intervenções em defesa da
liberdade de manifestação e expressão de todas as organizações
políticas que historicamente estiveram na luta. Logo depois do ato
foi realizado um plenária de avaliação do ato, de onde saiu uma
comissão para acompanhar a luta contra a criminalização dos
quilombolas da comunidade do Charco em São Vicente de Férrer. Esse
ato está acontecendo no dia de hoje.
Identificação de
infiltrados antecipou encerramento do ato
A equipe se segurança
do ato identificou, ainda na concentração, algumas pessoas
suspeitas de estarem portando coquetéis molotov. Por esse motivo, a
coordenação do ato preferiu encerrar as atividades na Praça João
Lisboa, ao invés de retornar a Praça Deodoro pela Rua Grande,
conforme estava previsto.
Não
temos dúvidas que eram delinquentes recrutado pelo deputado estadual
Roberto Costa (PMDB), os mesmos que tem provocado tumulto em quase
todos as mobilizações na tentativa de desmoralizar o movimento e
blindar o grupo Sarney. Novos atos serão convocados muito em breve
pelo Comitê de Mobilização Popular
e nesses atos as bandeiras de luta tem lugar garantido.
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