quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ato reúne 1000 pessoas no centro de São Luís e fortalece intervenção da esquerda nas mobilizações

Ontem, 25 de junho, cerca de 1000 manifestantes caminharam pelo centro de São Luís na marcha Periferia Vai ao Centro. Eram quilombolas, indígenas, militantes dos movimentos sociais, estudantil, central sindical como a CSP Conlutas e sindicatos filiados
Também estiveram presentes militantes de partidos de esquerda como o PSOL e o PSTU. Todas essas organizações compõem do Comitê de Mobilização Popular responsável pela convocatória do ato. Manifestações culturais quilombolas se alternavam com as intervenções políticas. Foi um dos primeiros atos em que as demandas urbanas se somaram as demandas rurais.
 
Os manifestantes denunciaram a política econômica da presidente Dilma (PT) e de Roseana Sarney (PMDB) que só tem beneficiado os ricos, sobretudo os banqueiros, empreiteiros e o agronegócio, em detrimentos dos serviços públicos e das políticas sociais de maneira geral.

As organizações presentes iniciaram uma campanha aberta pela cassação da governadora Roseana Sarney. Também foi feito exigências e denuncias em relação a gestão do prefeito Edvaldo Holanda (PTC) que mantem a mesma política de beneficiar o setor privado em nível municipal, a exemplo do repasse de 12 milhões de reais para os empresários do transporte coletivo de São Luís.

Os momentos mais emocionantes do ato se deram com as intervenções em defesa da liberdade de manifestação e expressão de todas as organizações políticas que historicamente estiveram na luta. Logo depois do ato foi realizado um plenária de avaliação do ato, de onde saiu uma comissão para acompanhar a luta contra a criminalização dos quilombolas da comunidade do Charco em São Vicente de Férrer. Esse ato está acontecendo no dia de hoje.

Identificação de infiltrados antecipou encerramento do ato

A equipe se segurança do ato identificou, ainda na concentração, algumas pessoas suspeitas de estarem portando coquetéis molotov. Por esse motivo, a coordenação do ato preferiu encerrar as atividades na Praça João Lisboa, ao invés de retornar a Praça Deodoro pela Rua Grande, conforme estava previsto.

Não temos dúvidas que eram delinquentes recrutado pelo deputado estadual Roberto Costa (PMDB), os mesmos que tem provocado tumulto em quase todos as mobilizações na tentativa de desmoralizar o movimento e blindar o grupo Sarney. Novos atos serão convocados muito em breve pelo Comitê de Mobilização Popular e nesses atos as bandeiras de luta tem lugar garantido.

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