Atual líder das pesquisas eleitorais para prefeito de São Luís, o
candidato Eduardo Salim Braide (PODEMOS) se gabava em 2016, quando
disputou pela primeira vez a Prefeitura, de ser um político independente
e não ter o apoio dos caciques da política maranhense.
Na
época saltou na reta final de 5% das intenções de voto para 22% e foi
para o segundo turno contra Edvaldo Holanda Jr. (PDT) depois de se sair
bem em 2 debates na TV. Por trás do “candidato preparado” que a grande
mídia tentou vender, na verdade Braide contou com pelo menos 3 fatores:
1) o desempenho horroroso de Wellington do Curso (PSDB) e Eliziane Gama
(Cidadania) no debate, até então 2º e 3º lugar na pesquisa; 2) não ter
seu passado nebuloso confrontado pelos demais candidatos e 3) possuir um
estrutura de mais de meio milhão de reais (apenas dados oficiais)
naquela campanha eleitoral.
Agora em 2020, a redução do tempo de
propaganda e a ausência de grandes debates entre as candidaturas
favorecem Eduardo Braide, mas mesmo assim é estranho que até agora
nenhum candidato não tenha se proposto a desmascarar o líder nas
pesquisas.
Braide: O início com os Sarneys
Primeiramente,
a trajetória política da família Braide é ligada diretamente à
Oligarquia Sarney. O pai de Braide foi eleito deputado estadual pelo PDS
(partido sucessor da ARENA, partido da ditadura) e foi reeleito 5 vezes
sempre na base de apoio dos Sarneys. Foi líder do Governo Zé Reinaldo e
rompeu junto com ele para apoiar Jackson Lago (PDT). A tia de Eduardo
Braide também foi deputada estadual e seu tio (Carlos Braide) prefeito
da cidade de Santa Luzia do Tide.
Esquemas na CAEMA e prefeituras
Como
prêmio pelo apoio do pai, Jackson Lago (PDT) nomeou Eduardo Braide para
a presidência CAEMA, numa gestão marcada pela ineficiência e escândalos
de corrupção em contratos superfaturados. Enquanto isso, a família se
envolvia em vários escândalos de corrupção em prefeituras de pequenas
cidades como Anajatuba e Icatu. Vale destacar, que desde a primeira
eleição de Eduardo Braide é o patrimônio da família Braide uma das
principais fontes de recurso de suas campanhas.
Braide é Bolsonaro. Bolsonaro é Braide
A
derrota no segundo turno em 2016 fez o candidato mudar a estratégia.
Saiu do minusculo PMN para o PODEMOS que recebeu quase R$ 78 milhões do
fundo eleitoral e apresentou publicamente o apoio do cacique Roberto
Rocha (PSDB), que de tabela garantiu também o apoio do bolsonarismo para
sua campanha.
PSTU 16 é mudança de verdade
Diante
disso, o PSTU faz seu papel nestas eleições. Meter o dedo na ferida e
denunciar os candidatos dos ricos que querem se passar como “santinhos” e
“preparados”. Alertamos que Braide é fraude e vamos continuar
denunciando um a um durante a campanha eleitoral. A falta de democracia
nos retirou do programa eleitoral no rádio e na TV, continue
acompanhando o PSTU agora pelas redes sociais e ajude a espalhar a
mudança de verdade! Hertz Dias e Jayro Mesquita 16!
Fora Bolsonaro e Mourão já!
Braide é fraude!
Nenhum comentário:
Postar um comentário