sábado, 30 de novembro de 2013

PSTU Maranhão apoia luta dos estudantes da UFMA pela residência estudantil no Campus


No dia 26 de novembro, o estudante de Ciências Sociais da UFMA e morador de casa de estudante iniciou protesto em frente ao prédio que deveria ser destinado à residência estudantil no campus. O estudante se acorrentou ao prédio e iniciou greve de fome exigindo uma posição do reitor Natalino Salgado.

Após 5 dias, com a saúde debilitada, Josemiro foi levado ao hospital e outro estudante, Daniel Ribeiro, do curso de Turismo, também se acorrentou e faz greve de fome. O PSTU está apoiando a luta dos moradores de casa de estudante contra o autoritarismo da reitoria da UFMA. Segue abaixo nota de apoio:

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) declara apoio irrestrito à Josemiro Oliveira, Daniel Ribeiro e aos demais moradores das casas de estudantes da UFMA na luta por assistência estudantil de verdade.

Esta atitude extrema dos companheiros que oferecem o próprio corpo à luta contra o autoritarismo de Natalino Salgado e por assistência estudantil nesta universidade relembra a greve de fome dos professores universitários na greve das federais de 1998.

Assim como há 15 anos atrás, a luta continua em defesa de uma universidade pública, gratuita, de qualidade que deve ser construída com democracia e participação de professores, técnicos, estudantes e a comunidade.

Repudiamos as ações do reitor Natalino que a frente da reitoria da universidade vem praticando uma série de atos de autoritarismo contra professores e estudantes. Ao mesmo tempo nos solidarizamos com os moradores das casas de estudante que com este ato de bravura lutam pela universidade que defendemos.

São Luís, 30 de novembro de 2013

Direção Regional do PSTU Maranhão

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A população maranhense tem que voltar às ruas para combater a violência e a oligarquia Sarney



Quinze policiais mortos somente neste ano, mais de 600 homicídios em 2013 só em São Luís, sendo quarenta (40) nos presídios, 4º estado em que a violência mais cresce no Brasil. Esse é o quadro de horror e pânico em que vive o Maranhão! Reafirmamos aqui o que dissemos em nota há um mês, o governo de Roseana Sarney é o principal responsável por essa carnificina. 
Esse governo tem se notabilizado pela exportação de nossas riquezas (gás e minério de ferro) e a importação da violência. Em diversas matérias vinculadas na grande imprensa nacional ficou claro que o Maranhão de Roseana Sarney é um paraíso para o crime organizado, uma rede criminosa que envolve várias instâncias de poder. 
Esse governo não interesse algum em tirar o Maranhão dessa situação até porque são parte do problema. Depois do massacre de Pedrinhas e da onda de ataques aos ônibus, Roseana Sarney e sua Secretaria de Segurança Pública se limitou a dar respostas vazias para a população. 
Por outro lado, depois de várias denúncias, destacando as que o PSTU fez em documento público recente sobre os índices sociais vergonhosos desse governo, uma avalanche de propagandas mentirosas passaram a penetrar em nossos lares via Sistema Mirante. Nessas irritantes propagandas, o Maranhão da pobreza e da violência aparece como um agradável paraíso de pobres felizes, professores e médicos valorizados, estudantes e pacientes de sorrisos estampados na face e das cidades interligadas por estradas asfaltadas. O que existe hoje é uma ofensiva do governo do Estado em tentar demonstrar que a vida no Maranhão melhorou e que o número de empregos aumentou para os jovens trabalhadores. Mas de fato isso não é percebido na realidade das cidades do estado e o que sobra aos jovens, a grande maioria negros, são as drogas e a violência policial organizada. Na capital a criminalização dos negros na periferia tem ficado cada vez mais clara como uma política organizada pela Oligarquia Sarney. Basta de violência e extermínio dos jovens negros da periferia!
Mas a realidade em que vive o povo desmente essas mentiras midiáticas. O Maranhão ocupa as piores posições quando o assunto é saúde, saneamento básico, analfabetismo e acesso à internet, segundo os recentes dados dos institutos de pesquisas. Uma mudança real não pode ser feita com quem em Brasília faz parte com os Sarneys do bloco de apoio do Governo Dilma e trouxe recentemente para seu lado um dos secretários de segurança mais truculentos da história da Oligarquia.
 Lula e Dilma são responsáveis também pelo caos e miséria instalados no Maranhão pois sustentam há anos esta oligarquia corrupta no cenário nacional. No governo, o PT se mostrou igual ao PSDB, se aliando ao que tinha de mais podre na política brasileira, a Oligarquia Sarney no Maranhão, ao MALUF em São Paulo, ao Jader Barbalho no Pará, Renan e Collor em Alagoas e entregando as riquezas do país como no recente leilão das reservas de petróleo do Campo de Libra. 
Neste mês de novembro o PSTU chama a população pobre das periferias a se juntarem às organizações de esquerda e socialistas deste estado para marchar por políticas públicas de qualidade, reforma agrária, titulação das terras quilombolas e indígenas e contra o extermínios dos jovens negros da periferia. É hora de dar uma resposta classista ao problema da segurança pública! Por isso propomos uma grande plano de obras públicas que garantam emprego e renda à população e diferente dos grandes eventos não expulsem à população e não permitam a corrupção.
  
Todos à 8ª Marcha da Periferia!!
Fora Roseana Sarney!!

sábado, 12 de outubro de 2013

O PSTU VEM A PÚBLICO RESPOSABILIZAR O GOVERNO DE ROSEANA SARNEY (PMDB/PT) PELA CARNIFICINA INSTALADA DENTRO E FORA DO SISTEMA CARCERÁRIO DO MARANHÃO

A violência que cresce assustadoramente no Maranhão tem suas raízes na extrema pobreza e na desigualdade social que se aprofunda dia após dia em nosso estado. O governo Roseana Sarney (PMDB/PT) não tem o mínimo interesse em resolver esse problema porque não governa para os pobres, para os negros, para os filhos da classe trabalhadora.

O secretário de segurança pública, senhor Aluízio Mendes, já não sabe mais como garimpar desculpas para explicar o colapso do sistema carcerário do Maranhão e o aumento da violência de maneira geral. Num primeiro momento, culpou o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, mas não a sociedade não engoliu. Depois enveredou para judiciário, acusando-o pelas rápidas solturas dos “bandidos”. Ora, se o problema é esse, então como se explica a superlotação do Complexo Penitenciário de Pedrinhas? No CADET, onde estourou a última rebelião com 13 mortos e 40 feridos, tinham mais de 600 detentos, quando o limite máximo é 200.  A responsabilidade legal pela vida do preso é do Estado.

Os trabalhadores do sistema prisional também sofrem pelo descaso do governo estadual. Faltam condições de trabalho, o quadro de pessoal é limitado e os terceirizados efetuam trabalhos que não possuem qualificação e nem condições de executar.

Neste sentido, o PSTU vem publicamente responsabilizar o governo Roseana Sarney (PMDB/PT) pelo mar de sangue que tem banhado nosso estado. O caos do sistema carcerário e a violência que campeia no Maranhão são reflexos de um governo que não tem política pública para os trabalhadores e seus filhos.
Roseana Sarney se elegeu prometendo gerar 245 mil empregos em quatro anos. Dados do início de 2013 apontavam para a perda de 132 mil empregos. A renda domiciliar per capita do nosso povo é de apenas R$ 319,00. O Maranhão possui o penúltimo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil. 75% dos nossos jovens com 19 anos não conseguem concluir o Ensino Médio.
São esses jovens desempregados, negros e com baixa escolaridade que estão sendo arrastados para o crime e suas respectivas facções.  O crescimento dos casos de homicídios praticado contra jovens negros no Maranhão alcançou a impressionante marca de 209%, segundo dados do Mapa da Violência 2012: A cor dos Homicídios no Brasil. Mas, Roseana Sarney teve o cinismo de prometer que em seu governo o povo do Maranhão poderia dormir com as portas abertas. A única localidade segura do nosso estado é o Palácio dos Leões que se encontra cercado e militarizado. Este é um governo que não protege a população, se protege contra ela.

Também é preciso perguntar: por onde entra as drogas e armas que estão nas mãos de alguns presos? Quem autoriza colocar presos de facções rivais nos mesmos pavilhões? Está claro que há uma facilitação para que a carnificina se instale. Mesmo dentro da Secretaria de Segurança Pública há uma disputa de poder entre a nova e a antiga direção do sistema prisional. A vida das pessoas não vale nada para esses grupos.

Nós do PSTU denunciamos alguns objetivos por trás desse caos:

  1. Fazer propaganda em favor da redução da maioridade penal e contra o ECA.  Assim, Roseana Sarney transfere para os adolescentes da periferia a responsabilidade pelo crescimento da violência no Maranhão;
  2. Transformar detento em mais uma mercadoria para gerar lucro para a oligarquia e as empresas de segurança privada que os cercam. Isso está ocorrendo com a privatização do sistema carcerário, via terceirização, e vai se ampliar. Essa é a política que o grupo Sarney adotou para privatizar o Hospital do IPEM e estão tentando aplicar para privatizar a CAEMA;
  3. Pretendem também criar um clima de tensão permanente na população para depois impor um estado de exceção no sentido eliminar gente pobre e negra, tal como fizeram nos três meses de “sangue” da Operação Tigre, grupo de extermínio criado no final da década de 1980, pelo então governador interino, João Alberto. Assim, o grupo poderá se apresentar nas próximas eleições como único capaz de conter a violência que eles mesmos alimentaram.
Mas não é só na capital que a violência cresce. Nosso estado tem o maior contingente de camponeses, quilombolas e indígenas assassinados ou marcados para morrer. Isso se explica pela expansão do agronegócio que na bala e com a anuência de Roseana Sarney arrancam das terras seus verdadeiros proprietários os camponeses, índios e quilombolas. Sem alternativa de sobrevivência essas famílias migram para bolsões de miséria das periferias da região metropolitana de São Luís, fazendo com que o ciclo da violência não pare de crescer.

ACUADOS NÃO FICAREMOS, VAMOS GANHAR AS RUAS!

O PSTU entende que a população deve ganhar às ruas para por fim ao caos que vivemos. São vidas que estão sendo ceifadas, sejam nos presídios, sejam nas ruas ou em nossas residências. O Maranhão precisa mais do que nunca reviver as mobilizações que protagonizamos no mês de junho. Não acreditamos que só a repressão vai resolver o grave problema da violência.  A maior prova disso é que 75,25% da população carcerária brasileira é formada por pessoas que cometeram crime contra a propriedade privada ou tráfico e não contra a vida e os serviços públicos. Apenas 0,13% cometeu crime contra a administração pública. Não são os assassinos que estão presos e nem muito menos os corruptos, são jovens pobres e negros desassistido pelo governo.
O problema da violência se resolve com políticas públicas, com construção de escolas, garantia de 30% do orçamento estadual para educação, geração de emprego, moradia digna, reforma agrária, titulação das terras dos remanescentes de quilombos e indígenas, oferta de lazer e cultura nos bairros de periferia, entre outros. Essas são algumas das bandeiras que deveremos agitar nas ruas, além da exigência da imediata cassação da governadora Roseana Sarney.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A juventude maranhense que quer transformar o mundo se encontrou em Alcântara neste último final de semana.



Por Helena Durans e Micael Carvalho
    

Realizado no último final de semana o I Acampamento da Juventude Revolucionária do Maranhão

A Juventude do PSTU Maranhão realizou no último final de semana (dias 23, 24 e 25) em Alcântara - MA, o I Acampamento da Juventude Revolucionária. Foram momentos marcantes que reuniu importantes debates políticos e diversão.
Logo quando chegaram os participantes puderam c
ontemplar as belezas naturais da cidade histórica, com muita animação e disposição para aproveitar a programação.
O acampamento foi aberto com uma plenária sobre o seu funcionamento, as atividades e a divisão em comissões para as tarefas. Na noite de sexta feira ocorreu o Cine Debate com o filme “Quanto vale, ou é por quilo”, que proporcionou intensas discussões a cerca das ONG, da opressão racista, sobre a escravidão moderna, sobre do mito da democracia racial brasileira, dentre outros temas ligados à questão social. Logo após o debate ocorreu a cultural livre com karaokê, brincadeiras e muita alegria.
Na manhã do sábado o debate foi feito por Saulo Pinto (Economista e Professor do IFMA), Eloy Natan (da Direção Regional do PSTU) e Giovanny Castro (Juventude do PSTU) os três fizeram uma análise sobre “A atual conjuntura e a situação da luta de classes no Brasil”. E o dia estava só começando!
Pela tarde a famosa Praça da Matriz de Alcântara recebeu os Grupos de Discussão. Em ritmo da dinâmica dos balões, os jovens passaram a tarde debatendo variados recortes de artigos publicados em blogs, sites, revistas, jornais, etc... No final dos GD’s todos os grupos se reuniram e deram inicio à plenária de repasses das discussões feitas e debatidas.
Final de tarde, pôr do sol, vento forte e a tranquilidade da Praça da Matriz... Combinação perfeita para relembrar a infância e brincar de pega-pega. E foi nesse clima que a tarde do sábado foi finalizada.
Depois de muitos debates políticos foi à vez dos participantes se divertirem no Sarau Livre, que homenageou Leon Trotsky, lembrando os 73 anos de sua morte. A festa foi regada com muito poema, música, descontração e uma linda fogueira com um plano de fundo do mar e lua cheia. Afinal, como dizia o homenageado, “Nem só de política vive o homem”.
O último dia do acampamento iniciou com um debate sobre “O partido revolucionário e a necessidade do socialismo”. Na mesa o militante Hertz Dias (Luta Popular, Direção Regional do PSTU) e a militante Helena Durans, (Juventude do PSTU) fizeram uma forte explanação sobre esse tema que é importantíssimo para a nossa organização, com consequência houve bastantes perguntas dos participantes com boas intervenções, proporcionando um excelente debate. Ao finalizar a mesa o sentimento de lutar por uma nova sociedade tomou conta da juventude revolucionária e a certeza de que a construção do partido revolucionário não pode esperar ficou ainda mais fortalecida.
Pela tarde a juventude pôde mais uma vez aproveitar as maravilhas naturais de Alcântara, com banho de mar regado por um belíssimo sol, finalizando o acampamento com um churrasco revolucionário.
Com certeza Alcântara deixou saudades, durante os três dias de acampamento os jovens que participaram dessa atividade tiveram a oportunidade de aproveitar a cidade histórica com diversão e muita animação, conhecer novas pessoas, fazer novas amizades e, sobretudo, ter avançado na formação politica tendo como base as boas discussões feitas nas terras de Alcântara.
“A juventude que sonha com um mundo novo, que acredita que é possível viver em uma sociedade livre de opressões e da exploração tem uma alternativa de organização revolucionária e socialista. Queremos fortalecer nossas fileiras por isso fazemos um chamado para todos vocês que acreditam num novo futuro, venham construir conosco nossos sonhos, pois a juventude que luta e sonha não tem outro lugar para se organizar no Brasil, senão o PSTU”, afirmou Micael Carvalho, militante da juventude do PSTU.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Porque ir às ruas para derrubar a Oligarquia Sarney?






 Por Micael Carvalho
Juventude do PSTU Maranhão

O Estado do Maranhão apesar de ser um estado com muitas riquezas, possui lamentáveis índices sociais, o maior déficit habitacional, o maior número de crianças analfabetas no país (quase quarenta por cento). E em 2008 no ENEM o estado ficou com o 8º pior índice de avaliação no exame. Além de ser reconhecido com o um dos estados com maior número de trabalho escravo, altos índices de desemprego e a falta de saneamento básico. Têm a segunda menor expectativa de vida entre os brasileiros. É o estado com maior taxa de mortalidade infantil e o maior percentual de domicílios urbanos (43%) com renda per capita de até meio salário mínimo. Todos esses dados refletem a dura realidade do nosso estado, onde há quase meio século é dominado pela família oligárquica Sarney.
José Sarney (PMDB - AP), o político com mais longa carreira parlamentar no Brasil (58 anos) foi Deputado Federal (eleito em 1954), Governador do Estado do Maranhão de 1966 a 1971, Senador da República (desde 1970), 31º Presidente do Brasil (1985-1990). Todos os mandatos envolvidos em esquemas de corrupção e se não bastassem esses números, José Sarney ainda foi eleito presidente do senado por quatro vezes, (1995-1997; 2003-2005; 2009-211; 2011-2012). A última presidência foi marcada por ondas de protestos em todo país, o #ForaSarney, onde a UNE não foi capaz de encampar essa bandeira, cumprindo mais uma vez seu papel governista, que ao invés de mobilizar os estudantes para a derrubada do Sarney no senado, foi na contramão das lutas, com direito a foto e conversa de sofá juntos.
Seus três filhos, Roseana Sarney, Fernando Sarney e José Sarney Filho, são investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) e processados na Justiça. O próprio José Sarney é campeão nos escândalos de corrupção. Não declarou à Justiça Eleitoral (1995-2006), contratação de membros de sua família (nepotismo), dentre outros.
 A atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB-MA) não é imune nessa ficha. É investigada pelo MPF, por uso de passagens aéreas com dinheiro público para transportar familiares e amigos. Recentemente a governadora vetou a lei contra a escravidão no Estado, com argumentos de que o texto era inconstitucional. Sabemos muito bem o motivo que a família se posiciona contra a liberdade dos trabalhadores.
Dia 07 de agosto, Roberto Gurgel, Procurador Geral da República, enviou o parecer de cassação à Roseana Sarney (PMDB), e seu vice, Washington Luis (PT), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2010. Além disso, Roseana responde a outro processo no TSE, envolvendo 168 mil na compra de apoio político pela coligação “União Democrática Independente” (PSL/PTC).  

A verdade é dura, Sarney apoiou a ditadura!
Durante o período em que o Brasil viveu os momentos de chumbo, de tortura, anos de escuridão que acabaram com democracia e os direitos humanos, Sarney esteve ao lado dos opressores e ditadores. Foi esse regime ditatorial que ele ajudou a construir, para se apoiar as eleições para Governador do Estado do Maranhão em 1965.
A União Democrática Nacional – UDN (partido de Sarney na época) aplaudiu de pé o golpe militar de 1964, e os Atos Institucionais – AI. O patriarca também foi presidente da ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e do PDS (Partido Democrático Social). A história é clara, Sarney foi capacho da ditadura e dos militares golpistas.
Por isso precisamos ousar, rebelar contra esse governo e acreditar que um mundo livre é possível. Acreditar que a mesma juventude que derrubou as tarifas, a PEC 37, a Cura Gay, ocupou a Câmara de Vereadores de São Luís, vai ocupar o Palácio dos Leões e derrubar a Oligarquia Sarney.

A juventude não pode esperar. Nossos sonhos tem pressa, a hora é agora!
As jornadas de junho levaram milhões de brasileiros(as), em sua maioria jovens, às ruas, mostrando que anseiam por um Brasil melhor e mais justo. Um país e um mundo, onde a juventude possa ter direito ao futuro. O direito de sonhar e de ser livre.
Hoje, a juventude é o setor da sociedade que mais sofre com todos os problemas em nosso país. Milhares de jovens estão fora das escolas e universidades, outros muitos encontram-se desempregados. O acesso à cultura e ao lazer é escasso. Os índices são claros, 74% dos jovens nunca foram ao teatro, 49,6% nunca foram ao cinema e 44,6% nunca entraram num estádio ou ginásio. Se já era pouco esse acesso, agora esses índices aumentarão ainda mais com a aprovação do Estatuto da Juventude, que restringe o direito a meia-entrada para 40%, refletindo um atraso a todas as lutas conquistadas nas últimas décadas. A realidade da mobilidade urbana precária e sucateada, que retira o direito à cidade, a educação, a cultura, ao lazer, à saúde, a profissionalização, mostra que devemos transformar a realidade, reinventar e revolucionar!
Por isso é preciso que a juventude com toda sua força e ousadia, mostre nas ruas que é preciso lutar por um mundo melhor. Não podemos mais esperar! Nossos sonhos têm pressa, a hora é agora!

Dia 30 de agosto: Unificar as lutas!
A juventude nas ruas contagiou a classe operária, que cruzou os braços na greve geral do dia 11 de julho. Agora, temos um novo desafio pela frente: realizar um dia nacional de greve nas escolas e universidades de todo o Brasil. Nossa unidade com os trabalhadores pode mudar o país.
Sabemos que os desafios são muitos. Porém, a juventude do PSTU a partir das entidades que dirige ou está presente, como a ANEL, Diretórios e Centros Acadêmicos se prepara para os desafios que virão! Nós queremos transformar em ação os sonhos da juventude para ter o direito ao futuro e um mundo livre de toda a exploração e opressão!
30 de agosto será o dia em que os estudantes e trabalhadores vão mostrar sua força exigindo o #ForaRoseanaSarney. Basta Oligarquia! Queremos um Maranhão LIVRE! Neste dia São Luís vai conhecer a explosão de luta da juventude
Dia 30 de agosto as bandeiras vermelhas voltarão às ruas!