“Queremos a independência da arte para a revolução. A revolução para a liberação definitiva da arte.” Trotsky
Neto Myller, Patativa, Noleto e Fabiana Rasta |
A Virada Cultural que aconteceu na última quarta-feira, dia 29, no bar Odeon Sabor e Arte, na Praia Grande foi um sucesso: grandes artistas, dj’s conhecidos e um público que compareceu e lotou a casa. A noite começou com a o tambor de crioula do mestre Amaral, seguidos da discotecagem da Radio Ganjaman, Lairo Mendes, Josy de Jah, Spiderman e Neto Myller. O primeiro cantor da noite foi Heriverton que já fez a galera dançar, depois adentraram o palco Luiz Lima, Célia Leite, Patativa. A noite contou ainda com rap feito pelo grupo Gíria Vermelha, a música irreverente do cantor e compositor Erivaldo Gomes, apresentação dos rappers Mano Magrão e Costelo, Dicy Rocha, Elizeu Cardoso, Wilson Zara, Omar Cutrim, Beto Ehongue, vozeirão de Fabiana Rasta e Fernando Naza, e participações especiais de Carlos Berg e Alemão. Todos eles, com exceção do Mestre Amaral, declararam apoio ao candidato a vereador Luiz Noleto, do PSTU, um dos idealizadores e organizadores da festa juntamente com Mano Magrão, Cotelo e Raimundo Sodré.
A virada cultural aconteceu dias antes da semana de comemoração dos 400 anos de São Luis. Segundo os organizadores do projeto, o objetivo é pensar esse momento cultural de forma crítica ao som de uma boa música. “Este será o primeiro passo para fomentarmos uma articulação entre os artistas para que possamos debater que tipo de políticas culturais podem ser realizadas para movimentar a cena cultural de São Luís para os próximos anos" explicou Mano Magrão.
Luiz Lima e Célia Leite |
Os artistas presentes e convidados declararam apoio a Luiz Noleto candidato a vereador pelo PSTU, manifestando acordo com as propostas defendidas pelo partido na área da cultura como:
- Fomento à produção cultural no município, tendo como eixo central o aporte financeiro público com a definição de leis de fomento setorial para Cinema, Teatro, Dança e expressões culturais emergentes.
- Criação da Secretaria Municipal de Cultura, com verba de 2% do Orçamento Municipal
- Aumento do número de funcionários por concurso público e qualificá-los para a ação pública no campo da cultura.
- “Revitalização” urbanística do centro histórico de São Luís, considerando centralmente os modos de vida da população trabalhadora local que mora e trabalha nas regiões centrais da cidade, as formas de ocupação e aproveitamento dos prédios e espaços públicos abandonados na região. Repensar o patrimônio público local, revitalização do centro de São Luís não é “higienização” e sim uma questão social e cultural! Combater os interesses especulativos imobiliários e comerciais envolvidos na configuração desses espaços e incentivar a expropriados, pelo Estado, dos prédios que há décadas não pagam IPTU.
- Organizar o Festival Internacional de Música para que possamos vivenciar manifestações culturais de outros povos.
- Constituição do Conselho Municipal de Cultura, estruturado por representantes de Conselhos Locais de Cultura, com a participação de grupos organizados da população, produtores culturais e representações de trabalhadores, com a tarefa de manter a execução e acompanhamento do Plano Municipal de Cultura. Criação do Congresso Municipal de Cultura como instância deliberativa, reunindo os vários setores e movimentos culturais para elaborar uma proposta de política cultural municipal com diretrizes, orçamento destinados para as áreas e regiões, equipamentos culturais, possibilitando a constituição de polos culturais nas diversas regiões da cidade. Esse congresso deve resultar de amplo debate nas regiões por meio de Assembleias de Conselhos Populares Locais de Cultura e Conselho Municipal de Cultura.
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